AGENDA DA UIA: o presidente da UIA, Daniel Funes de Rioja, informou sobre as atividades realizadas nas últimas semanas. Entre eles, participaram as reuniões do Comitê Executivo – em uma das quais participaram o Ministro do Desenvolvimento Produtivo, Matías Kulfas, e o presidente do Banco Central, Miguel Pesce; a visita do Ministro da Economia, Martín Guzmán, ao CICyP; a cúpula do Conselho Empresarial Argentina-Brasil (CEMBRAR) – da qual participaram o embaixador argentino no Brasil, Daniel Scioli e o embaixador brasileiro na Argentina, Reinaldo José de Almeida Salgado, entre outros – e o seminário “Moldando o Futuro” – que Foi realizado em conjunto com o GAN Argentina, com mais de 30 expositores em três dias virtuais e com a participação do Ministro da Educação, Nicolás Trotta; e o Secretário de Assuntos Estratégicosdo governo argentino, Gustavo Beliz, entre outros.
TRANSPORTE E LOGÍSTICA:O presidente do Departamento de Transporte e Logística, Horacio Díaz Hermelo, apresentou a agenda de trabalho vinculada ao transporte interjurisdicional de cargas, bittrains, portos e monitoramento de custos logísticos. Além disso, foram analisados eixos estratégicos para aumentar a competitividade local, como o futuro do sistema ferroviário de carga e da Hidrovia. Dado o fim das concessões ferroviárias, o governo ainda precisa de definir as condições regulamentares e contratuais que regerão as concessionárias, que continuarão a trabalhar como operadoras ferroviárias de forma a consolidar na nova modalidade os progressos alcançados durante o período de concessão. Em relação à futura dragagem do trecho argentino do Sistemaa da Navegação Tronco, foi reafirmada a posição da UIA relativamente ao próximo concurso, no qual será fundamental desenhar uma etapa transitória que não afecte as melhorias alcançadas em termos de custos logísticos (para conhecer a proposta da UIA pode entrar no segue link) . Por fim, na apresentação, serão apresentadas as propostas do departamento para a segunda parte do ano em termos de mobilidade sustentável (gaseificação do transporte de cargas, eletromobilidade, utilização de GNL em navios, biodiesel, entre outros) e competitividade ligada à logística de exportação (medidas que reduzem tempos e custos adicionais ao comércio internacional, por exemplo).
AGENDA PARLAMENTAR: abordadaAs iniciativas que estão em tramitação parlamentar, que estão em discussão no Congresso Nacional e que dizem respeito ao setor industrial - reforma do código de Defesa do Consumidor, harmonização das regulamentações do MERCOSUL (rotulagem frontal de embalagens de alimentos), licenças parentais, entre outras -. Por outro lado, foram destacados projetos setoriais relevantes para a indústria, como o Marco Regulatório dos Biocombustíveis – particularmente para a NOA/NEA – e outras iniciativas setoriais/regionais.
CEU: o diretor do CEU, Pablo Dragún, apresentou os três últimos relatórios elaborados pelo Centro de Estudos UIA. Em linha com os dados oficiais, a comparação com o primeiro trimestre de 2019 mostrou um aumento de 2,5% com heterogeneidades dentro da indústria. Dos 16 setores analisados, 10 apresentaram aumentos com reem relação a este período, enquanto o restante ainda está abaixo - comparando o primeiro trimestre de 2021 com 2019 -. Por outro lado, ao nível do emprego assalariado registado, no mês de março a indústria apresentou um aumento homólogo de 1,7%, sendo a que mais cresceu em termos absolutos. Foi destacada a importância de encontrar uma saída gradual das actuais restrições laborais, com o objectivo de promover a recuperação do emprego formal e o aumento da produtividade. Por fim, a pesquisa realizada foi apresentada a mais de 750 empresas durante o mês de abril, o que evidencia os problemas do setor em todas as regiões do país.
SETORES E REGIÕES: os representantes setoriais e regionais analisaram oevolução da atividade durante o primeiro semestre e a agenda de temas-chave para o resto de 2021 – incluindo, financiamento produtivo, PME, trabalho, agendas fiscais, entre outros. Além disso, foi manifestada a preocupação de setores do NEA em decorrência da resolução que estabelece limites à expansão de novas plantações de erva-mate, gerando impacto negativo na atividade local.