COMPETITIVIDADE DO SETOR METALÚRGICO NACIONAL E SOBREPREÇO DAS MATÉRIAS-PRIMAS
COMPETITIVIDADE DO SETOR METALÚRGICO NACIONAL E SOBREPREÇO DAS MATÉRIAS-PRIMAS
COMUNICAÇÃO DO AIM ROSARIO
COMPETITIVIDADE DO SETOR METALÚRGICO NACIONAL E SOBREPREÇO DAS MATÉRIAS-PRIMAS
Da Associação dos Industriais Metalúrgicos de Rosário levantamos a necessidade de encontrar soluções para um desafio que afeta transversalmente toda a indústria.
Rosário, 6 de abril de 2024.- A Associação dos Industriais Metalúrgicos de Rosário expressa sua preocupação com o sobrepreço sustentado e considerável das matérias-primas utilizadas no setor metalúrgico.
Esta situação resulta num elevado custo operacional e, portanto, num elevado preço do produto intermédio ou final. O resultado é uma clara desvantagem desta indústria emem particular −e da indústria argentina em geral, já que a indústria metalúrgica é a mãe das indústrias− diante da concorrência externa.
De acordo com nossas pesquisas, identificamos que em nosso país:
o preço do aço excede entre 30% e 50% o dos países vizinhos;
Quanto aos plásticos, aumenta entre 70 e 80% mais;
e para o alumínio, é entre 60% e 70% maior.
Essa disparidade de preços compromete seriamente a competitividade da indústria argentina, tanto local como internacionalmente, colocando em risco a sustentabilidade do setor e a geração de empregos, lembrando que a indústria metalmecânica é uma forte geradora de empregos formais, estable e qualidade. Em última análise, a estabilidade económica do nosso país fica comprometida.
Diante desta situação, na AIM Rosario afirmamos que é imperativo adotar medidas estratégicas e políticas eficazes que nos permitam enfrentar diretamente este desafio, a fim de garantir o desenvolvimento sustentável da nossa indústria .p>
Sempre no quadro de um diálogo construtivo que inclua empresas, trabalhadores, entidades intermediárias, legisladores e funcionários, propomos inicialmente as seguintes ações:
1. “Apoio aos fornecedores de matérias-primas”:Implementar ações que permitam aos fornecedores otimizar os seus custos operacionais e de produção, o que levaria a uma revisão e ajuste de preços mais alinhados com as condições de mercado.
2. “Políticas de importação flexíveis”: Tornar as políticas de importação mais flexíveis para as matérias-primas que são essenciais na produção de bens a preços competitivos para aceder aos mercados internacionais. Da mesma forma, solicitamos a eliminação do Imposto País sobre a importação de insumos industriais.
***
Conscientes de que a sinergia entre os setores público e privado é essencial para superar este desafio, colocamo-nos à disposição para colaborar no desenvolvimento e implementação destas e de outras iniciativas que contribuam para o fortalecimento da nossa indústria.
Apreciamos a abordagem conjunta de todos os atores envolvidos nesta questão crítica, para encontrar soluções que não apenas contribuam para gerar um cenário mais equitativo.uitativo para a indústria, mas um benefício direto para toda a sociedade.