"Nós, jovens industriais, queremos de alguma forma mostrar a posição de onde queremos ir e qual é o melhor país possível", disse Elio del Re sobre as motivações para a realização do Congresso da Jovem ADIMRA na próxima quinta-feira, 30 de outubro, sob o lema “Chaves para o desenvolvimento industrial argentino”, organizado pela comissão juvenil da entidade metalúrgica.
Na qualidade de presidente da ADIMRA Jovem, Del Re explicou em diálogo com Ámbito Industrial+Pymes o alcance do primeiro painel do encontro denominado "Investimentos estratégicos como impulsionadores da demanda industrial". «É o que entendemos que num futuro imediato haverá uma procura muito elevada de produtos metalúrgicos, como o setor do petróleo e gás.gás, o sector nuclear e as infra-estruturas de produção e transmissão de energia eléctrica de alta tensão. Vemos que, entre outros, esses três vetores são os que mais se destacam na grande demanda metalúrgica do futuro”, analisou Del Re.
A importância da inovação tecnológica na competitividade, O papel da atividade sindical empresarial, As chaves para a consolidação da indústria nacional, A inserção internacional da Argentina e da região diante dos desafios da ordem mundial e Os fundamentos para o desenvolvimento econômico e social da economia argentina são os demais temas que serão abordados durante o encontro que será realizado no Golden Hall do Centro de Convenções Golden Center. O destaque será o encerramento do Ministro da Economia, Axel Kicillof, e os organizadores fizeram o invitação para a presidente Cristina de Kirchner.
Quando questionado sobre como imagina que as empresas metalúrgicas entrarão no setor de petróleo e gás, o presidente da ADIMRA Joven afirmou: «Acreditamos que a questão de Vaca Muerta é muito importante e haverá uma grande participação nacional no desenvolvimento. produtos novos e convencionais, mas ao explorar essa alta demanda haverá muita participação do setor metalúrgico. Os bens de capital utilizados são metalúrgicos. Sobre a forma como o setor metalúrgico está a enfrentar as novas exigências, Del Re analisou: «O setor metalúrgico é um setor muito grande e heterogéneo; Existem setores muito competitivos e há setores que não são tão competitivos. A ideia do congresso é de alguma forma mostrar qual é o rumo desses setores, para que as empresas que não estão lá possam se preparar melhor.para suprir a demanda.
Jornalista: Haverá edições futuras do congresso?
Elio del Re: Sim. A ideia é do nosso setor marcar onde queremos chegar e o que consideramos importante para o desenvolvimento da indústria metalúrgica.
P.: Como os jovens podem contribuir para a atividade sindical empresarial?
E. del R.: Temos um painel onde se juntarão a nós associações empresariais de calçados, têxteis e brinquedos, que são setores que não são metalúrgicos, mas têm muitas semelhanças nos problemas. E por outro lado temos um painel muito interessante onde estarão presentes diferentes associações empresariais metalúrgicas de países latino-americanos: Brasil, México, Venezuela, Equador e Uruguai. Será um painel de jovens representantes do sindicato metalúrgico de sseis países, num debate para mostrar os problemas e qual seria o trabalho que precisa ser feito para o futuro melhorar o nosso intercâmbio.
P.: Há uma renovação da liderança sindical empresarial?
E. del R.: Da ADIMRA acredito que a renovação está bem marcada. A entidade tomou uma decisão há alguns anos com a criação da comissão jovem, que vem crescendo, com suas câmaras regionais e setoriais. A maioria das pessoas que participam já fazem parte do conselho de administração das suas câmaras e alguns de nós participamos do conselho de administração da ADIMRA. E a nível geral, as outras câmaras, por exemplo, aquelas que têm os mesmos problemas da ADIMRA, estão a enviar jovens para os painéis e também têm uma estrutura que os contém. O bifea urgência produtiva fez com que os jovens passassem a ser parte mais ativa de todo o movimento sindical empresarial; há uma renovação.
P.: Quais são as expectativas?
E. del R.: Estamos muito confiantes de que um evento interessante irá acontecer. Parece-nos que com os diferentes painéis passamos do técnico ao político. Temos todos os ingredientes para fazer deste congresso uma experiência de futuro.
Fonte: Ambito